Olá loveeers, boa tarde tudo bem com vocês? eu tô bem graças a Deus essa é a última segunda do mês de Junho de 2025,. Eu sei que é clichê, mas... o tempo passou super rápido, né? Semana passada teve feriado prolongado aqui na minha cidade e, como eu estava com o tempo livre, aproveitei pra assistir ao live-action de Branca de Neve. O filme já estava disponível há alguns dias no streaming da Disney e, como eu não tinha ido ao cinema assistir, resolvi que era a hora certa.
Branca de Neve é uma das minhas princesas favoritas da Disney. Não apenas por ser a primeira princesa, mas porque a história é bonita, encantadora, e carrega mensagens que fazem a gente refletir — sobre como a verdadeira beleza não é só a física, mas a que está no coração da Branca, sobre confiança e até onde a inveja pode levar. Eu também amo a Cinderela, a Jasmine e a Moana!
Essa imagem acima eu fiz na Grok, do Twitter (ou X, como preferirem). Ela é inspirada em uma foto minha, então eu peço, por favor: se forem usar, não tirem os créditos. Foi baseada numa imagem pessoal com a Branca de Neve como inspiração maior. 💫
Mas enfim , vamos lá ? olive-action trouxe algumas polêmicas — aliás, live-action da Disney quase sempre vem acompanhado de polêmica, né? E com Branca de Neve não foi diferente. Antes mesmo do lançamento, o filme já estava sendo alvo de críticas, especialmente sobre a atriz escolhida para interpretar a Branca. Muitas críticas eram voltadas para a aparência dela, o que achei extremamente superficial e um julgamento totalmente errado. Como saber se algo é bom se a gente nem deu uma chance?
O filme nem tinha estreado ainda e algumas pessoas (uma bolha específica) já estavam julgando — e mais do que julgando, estavam atacando a Rachel (atriz escolhida pra ser a Branca), falando sobre a aparência dela, a cor da pele, e por aí vai. E eu nem preciso dizer o quanto isso é chato, ultrapassado e, sinceramente, cansativo, né? Como assim você vai julgar o trabalho de alguém só porque “não foi com a cara” da pessoa — literalmente?
Isso me lembrou do que aconteceu com o live-action da Ariel. Aliás, foi ainda pior, porque a atriz principal foi alvo de comentários maldosos e racistas, disfarçados de "piadinhas" que, na verdade, são puro racismo recreativo. Triste demais.
Mas, diferente da maioria, assim que vi um spoiler no YouTube, eu me apaixonei! Achei muito bonito e com contexto. As cores, os cenários… fiquei surpresa, principalmente quando comparei com as críticas. O filme foi lançado nos cinemas em março, mas eu não consegui assistir — na verdade, confesso que não sou muito fã de cinema.
Quando saiu, assisti a algumas resenhas. Sigo alguns youtubers que também amam a Disney, mas um vídeo em especial me chamou atenção. Era de um criador que eu nunca tinha visto antes, e fui dar uma chance… mas saí de lá bem decepcionada. Não parecia uma opinião — era só um vídeo feito pra atrair audiência com hate gratuito. Visivelmente tendencioso.
⚠️ Atenção: abaixo pode conter spoilers! ⚠️
Como eu não sou de formar opinião baseada no que os outros falam, fui assistir por conta própria. O filme começa de forma bem comum: ela nasce em uma noite fria, com uma nevasca intensa, e mesmo assim a bebê nasce saudável. Mostra alguns segundos da vida dela com os pais — o que não tem no desenho — e eu considero isso um ponto superpositivo.
A rainha Eva (ou a primeira rainha, como pode ser chamada) e o rei Leopoldo aparecem em um momento muito bonito, com a Branca socializando com crianças. A coroa de flores — um adereço de que estava no cabeo dela — é colocada na cabeça de uma menininha. A rainha Eva observa e sorri com admiração. Branca de Neve foi criada para governar com amor, doçura, mas também com coragem e verdade.
como vocês sabem, a mãe da Branca acaba falecendo, e Leopoldo, agora viúvo, conhece Grimhilde (o nome dela não é dito no filme — ela é chamada apenas de a rainha). Logo após, Leopoldo precisa ir para a guerra e deixa com Branca (ainda criança) um colar, pedindo que ela o guarde para entregar a ele quando ele retornar. Nesse colar estão gravadas as seguintes palavras: destemida, justa, corajosa e verdadeira. Essas imagens eu peguei no perfil Branca de Neve Brasil, no Twitter.
Como era de se esperar, Leopoldo não retorna da guerra, e assim, Branca — ainda menina — torna-se órfã de pai e mãe. O que eu mais gostei nessa adaptação é que, diferente dos contos clássicos, o filme mostra momentos dela com os pais, o que dá um peso emocional maior à história.
Grimhilde então torna-se a nova rainha e tutora de Branca. O povo deve a ela lealdade e respeito, mas diferente de Leopoldo, ela não governa para o povo, e sim para si mesma. No lugar de justiça e coragem, ela se mostra vaidosa, severa e sem piedade. Ela corta os cabelos da Branca e a isola do povo, de tal forma que todos acabam esquecendo da herdeira direta de Leopoldo e Eva.
Essa imagem à direita mostra a atriz que interpreta a Branca de Neve ainda criança — ela tem cabelos longos, escuros e trançados.
É mostrado também como o povo foi afetado por esse governo egoísta e mesquinho. A alegria e felicidade mostradas no início do filme não existem mais. Branca de Neve passa a ser tratada como uma funcionária do reino, e não como filha do rei. A rainha má, tomada pela vaidade, não permite que a menina tenha contato com o povo.
Branca deseja se tornar tão justa e corajosa quanto seus pais a ensinaram a ser, mas talvez por ainda ser jovem e estar sozinha, ela tenha coragem... mas nem saiba por onde começar.
Tudo muda quando ela conhece Jonathan — um rapaz que é pego roubando batatas no reino da Branca. Ele não a reconhece e acha que ela é apenas uma funcionária. Branca se choca ao ver a forma como a rainha pune Jonathan e considera a atitude severa demais. A rainha, por sua vez, detesta o fato de Branca ter tomado partido do rapaz — afinal, ela nunca foi tratada como herdeira de verdade.
Ao discordar da rainha e até mesmo oferecer um pão a Jonathan — que estava cumprindo a pena dada pela própria rainha — a personalidade de Branca começa a mudar.
E então chega aquela cena tão conhecida: a rainha má consulta seu espelho. A resposta do espelho choca, e as pessoas se perguntam por que Branca de Neve é considerada a mais bela. Mas o filme deixa claro: não é apenas sobre aparência, e sim sobre o coração dela, suas qualidades, sua essência.
É uma mensagem muito bonita. Sinceramente, eu não entendi por que uma bolha se sentiu tão ofendida com isso. Não é exatamente isso que nossos pais nos ensinaram? Que o que está dentro da gente é o que realmente importa?
E então vem a cena clássica: a rainha manda o caçador atrás da Branca com uma ordem cruel — trazer o coração da menina. Esse momento, pra mim, foi muito emocionante. A Branca de Neve é muito ingênua, como qualquer menina seria. Além disso, é doce — e talvez essa doçura tenha sido o que a salvou. Assim como no original, o caçador não tem coragem de cumprir a ordem da rainha e pede que ela fuja, deixando claro que a rainha é, sim, uma mulher má.
A menina foge, assustada, e enxerga a floresta como um verdadeiro filme de terror. Ela sempre viveu isolada, então tudo era desconhecido. Sabe quando a gente tá com medo e começa a imaginar coisas? É exatamente assim que eu enxergo essa cena — uma menina sozinha, acuada e cheia de medo.
A partir daí, vêm várias emoções: os animais se aproximam, tentam acalmá-la, e essa cena é muito linda. Eu amo especialmente o momento com o passarinho e o vestidinho clássico que a gente tanto ama.
Logo depois, ela chega na casinha e conhece os anões. A amizade entre eles, que no começo é conturbada, vai sendo construída de forma sincera. Tem a cena da musiquinha “Eu vou, eu vou” — super nostálgica! E ela ajuda o Zangado a se sentir compreendido, acolhe a insegurança do Dunga… enfim, é uma construção boa. Os relacionamentos não são rasos.
Ela também se reencontra com Jonathan, e eles vivem algumas aventuras juntos — um ajudando o outro, e o amor sendo construído com delicadeza. Afinal, vocês sabem, né? Eles são o amor verdadeiro. 💖
Mas... nem tudo são flores. A rainha má descobre que o caçador mentiu, e ele é condenado por traição. Jonathan é capturado novamente e, como a Branca havia deixado seu colar com ele, a rainha deduz que eles se reencontraram.
A cena clássica da maçã é muito bem construída. A rainha má age com manipulação, mostra o colar da Branca e diz que é aliada de Jonathan — e que a maçã seria um presente dele. Isso dá sentido para que a Branca aceite a fruta de uma desconhecida. Essa adaptação pensou nos detalhes e deu uma razão convincente para aquele momento tão simbólico da história.
E as cenas finais… são pura magia. A aliança entre o caçador e Jonathan, os dois se ajudando, os anões velando a Branca de Neve com tanto carinho, e o primeiro beijo do amor verdadeiro… tudo isso traz de volta aquela essência mágica dos contos de fadas.
Quando a maldição é quebrada, chega a hora de agir. É inevitável: eles vão ter que enfrentar a rainha. É o momento de Branca de Neve ocupar seu verdadeiro lugar.
Com a ajuda dos anões, de Jonathan e dos amigos dele, Branca vai até o reino. De cabeça erguida, ela encara os olhos surpresos das pessoas — pessoas que, inclusive, já nem se lembravam da princesa. Lá, ela reencontra a amiga de infância que comentei antes, e essas cenas são lindas! (Eu não vou contar tudo, tá? 😅)
Branca usa sua verdade, sua justiça e tudo aquilo que seus pais lhe ensinaram para conquistar o apoio dos soldados da rainha. Os anões também têm um papel superimportante, e a forma como a rainha é derrotada… é inédita!
conclusão : Moranguinhos, se eu tivesse me deixado levar pelas críticas, jamais teria assistido. Aquele vídeo que comentei lá no início era puro hate desproporcional — e, sinceramente, nada do que foi dito ali corresponde ao que vi.
Sim, o filme tem amizade com os anões, tem ajuda, tem romance, tem tudo o que a gente espera de um conto de fadas. Não é exatamente igual ao desenho — mas gente, o desenho foi lançado em janeiro de 1938, e olha onde estamos: 2025! As mudanças foram boas. Não teve nada de “outro mundo” e a mensagem continua a mesma: ´´A importância da bondade, da coragem, da amizade... e que a beleza interior vale muito mais do que a exterior. ´´ Tenho alguns pontos negativos, como algumas atuações que não me convenceram, o fato de não ter um casamento no final (eu sou romântica, né? rs), e o musical, que é algo que eu, particularmente, não curto muito. Achei que teve músicas demais — não tanto quanto Coringa 2 ou Descendentes: A Ascensão da Rainha de Copas, mas confesso que algumas músicas poderiam ter sido cortadas.
Mas, no geral, não achei nada tão ruim quanto o vídeo que vi fazia parecer. O filme é mediano, não foi o melhor live-action da Disney (acho os da Alice e da Bela muito melhores), mas está longe de ser péssimo.
E não, eu não tô querendo ser a diferentona nem a alecrim dourado da internet. Essa é só a minha opinião sincera: eu me emocionei em alguns momentos, ri em outros, e claro, também não curti algumas partes. Mas colocando tudo na balança, não foi nada do que pintaram naquele vídeo de hate. O filme não passa nenhuma mensagem negativa, como disseram por aí. Estamos em 2025, muitas mudanças aconteceram — e graças a Deus, muitas foram boas! Mudanças são naturais, e a gente precisa aprender a se adaptar.
Vocês me acompanham há 9 anos, e sabem que eu sou muito honesta nas minhas resenhas — seja de filmes ou de produtos.
E vocês, moranguinhos, não precisam concordar comigo, tá? Minha opinião não é a verdade absoluta. Eu não sou a senhora da razão e nem tenho a opinião soberana. Mas, se sentirem curiosidade, acho que vale a pena assistir e formar a sua própria opinião.
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